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Livro: Dan Brown, Anjos e Demônios

Lançado pela Editora Arqueiro, em 2012, o livro “Anjos e Demônios” traz a seguinte sinopse: “A antiga sociedade Illuminati ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal. Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana.”

Um livro que tira o fôlego do leitor, literalmente. Apesar dos demais livros serem “mais ou menos”, esse aqui me surpreendeu. É o único que realmente prende o leitor. Não dá para não continuar lendo, e o mais interessante de tudo, é que Dan Brown faz com que toda aquela estonteante aventura se passe em apenas 24 horas. Em 24 horas!

Correrias e aventuras

Comecei a ler me interessei muito mais por causa da menção às sociedades secretas, os Illuminati, e porque gosto desses enredos cheios de mistério e conspirações. Caí na armadilha. Comecei e não pude mais parar. Era uma correria louca atrás de símbolos secretos, segredos, bibliotecas secretas, túneis, criptas, passagens, tudo super “secreto”, mas que vai se revelando, muito devagar.

Mas tudo começa, claro, com um crime: Um crime hediondo, tenebroso, uma entidade científica, uma mocinha (filha da vítima) charmosa e mais um segredo científico. Uma espécie de revelação, que pode ser tanto um sonho realizado, quanto um pesadelo, se mal empregado… E depois, vem o mega-terrível vilão. Um árabe medonho, frio, cruel, sádico.

Enfim, quando se mergulha de cabeça nessa história você se perde dentro dela, junto com Langdon, o professor de História da Arte charmoso e inteligente. Entretanto, é o mocinho perfeito, aquele que enfrenta o próprio demônio em forma de gente, e se sai bem. Felizmente, porque ele passará por maus bocados, quando vai se aproximando do assassino.

Resumindo os anjos e os demônios de Dan Brown

O final, porém, é totalmente inesperado. Eu gostei do sensível camerlengo (camarista, secretário) do falecido Papa, Carlo, e torcia para que tudo desse certo para ele no final. Bem, o final é interessante e Carlo um personagem digno disso. Outros personagens também me inspiraram simpatia, como alguns dos cardeais – Baggio e Mortati, que se revelaram bondosos, piedosos e de coração puro.

Não se pode dizer que Dan Brown seja um Arthur Conan Doyle, mas esse livro até que vale uma leitura. E é uma boa aventura de mistério, tanto quanto as de Sherlock Holmes.

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