Anne Rice, criadora do vampiro Lestat, das bruxas Mayfair e dos incríveis mundos em que vivem esses seres sobrenaturais, escreveu ‘Pandora’, o primeiro volume da segunda série de crônicas vampirescas, cujos protagonistas estão ligados ao vampiro novato David Talbot, designado para ser o cronista de seus companheiros mortos-vivos.
Portanto Pandora é o primeiro livro da nova série de contos vampirescos de Anne Rice. Um presente para os fãs do estilo narrativo da escritora gótica que mais vende em todo o mundo.
O narrador deste romance é o vampiro David Talbot. A história começa no século XXI, tendo como cenário um lotado café parisiense. Lá a belíssima jovem Pandora – de pele de porcelana, olhos topázio e de inteligência incomum – é convidada por David e escrever sua história. Ela nos leva a viajar no tempo e relata, relutante a princípio e depois com incrível paixão, uma vida de mais de 2.000 anos.
Pandora volta à pré-adolescência, quando era uma simples mortal, filha de um rico senador do Império Romano. Nesta época, no palácio de seu pai, ela conhece e se apaixona pelo ainda mortal e extremamente charmoso Marius, numa Roma atemorizada, dominada por César e cercada de conspiradores e assassinos interessados em tomar a cidade.
Vinte anos depois, Pandora foge de Roma e numa nova cidade, encontra com Marius, o já poderoso e carismático vampiro. Juntos passam a viver um grande e turbulento amor.
Eu comecei a ler a série “Crônicas Vampirescas” pelo volume “Entrevista com o Vampiro”, assistindo a seguir o filme. Pandora pertence à mesma série, mas dizem que seria “Novas Crônicas Vampirescas”.
Adorei esse romance, onde a bela e sonhadora Pandora, romana de nascimento, vive um romance conturbado com Marius. Porém, o que deveria ser um sonho de amor, ou pelo menos, um amor concretizado e solidificado através de uma união estável, como acontece com casais felizes que envelhecem juntos, o amor de Pandora e Marius transformou-se.
Quando ela o reencontra, muitos anos depois, ele já está transformado, e faz o mesmo com ela.
A juventude eterna, a beleza eterna, a riqueza e o poder que ela vai deter não compensarão a solidão que a eternidade traz. O lento passar do tempo, que vai levando aos poucos o mundo que ela conhecia e amava, a família, os amigos, os bons tempos como mulher mortal, isso tudo a amargura e revolta.
Tem a linguagem bem trabalhada, o clima perfeito de sombras e raras luzes, descrições detalhadas da época clássica e a nostalgia agridoce de quase todas as obras de Anne Rice. Mas Pandora ainda é mais que isso, é um sonho que se transforma lentamente em pesadelo, quando faz o leitor meditar nas razões da vida e da morte, e que afinal, morrer nem sempre é algo tão mau assim.
Introdução Publicado originalmente em 1937, "A Coisa na Soleira da Porta" (“The Thing on the…
O mundo anda estranho. Com o advento da Internet e das redes sociais, aquilo que…
Ingredientes: 500 g de peito de frango cozido e desfiado1 cenoura média ralada1 maçã verde…
Na História Antiga Pássaros de mau agouro sempre habitaram o imaginário humano, simbolizando desde presságios…
Alan Dean Foster e a Trama de Alien, o Oitavo Passageiro Título: Alien, o Oitavo…
Que o Brasil tem lugares misteriosos e estranhos, em todos os Estados, sabemos muito bem.…