A palavra “anjo” tem origem no grego “angelos,” que significa “mensageiro.” Este conceito de seres celestiais mensageiros transcende várias culturas e religiões. No Islã, os anjos são conhecidos como “malaika” e desempenham funções semelhantes às descritas no cristianismo, como transmitir mensagens divinas e proteger os fiéis. No budismo e hinduísmo, embora não existam anjos no sentido estrito, há seres espirituais como devas e apsaras que servem como intermediários entre o divino e o humano. Os antigos egípcios tinham os “neteru,” divindades que agiam como mensageiros e protetores. Entre os maias, incas e astecas, espíritos e deuses desempenhavam papéis similares, assim como entre os celtas com seus seres feéricos e guardiões espirituais.
No cristianismo, os anjos são vistos como mensageiros e servos de Deus, desempenhando papéis cruciais na comunicação divina e na proteção dos humanos. A teologia cristã detalha uma hierarquia angélica complexa, conforme descrito por São Tomás de Aquino e outros teólogos, dividida em três esferas: a primeira inclui Serafins, Querubins e Tronos; a segunda, Dominações, Virtudes e Potestades; e a terceira, Principados, Arcanjos e Anjos. O Arcanjo Miguel ocupa uma posição central na hierarquia angelical, sendo reverenciado principalmente por sua função como líder dos exércitos celestiais e defensor da fé. Ele é uma figura de grande importância para os cristãos, especialmente os católicos, que o invocam como protetor contra o mal.
A literatura mística e religiosa ao longo dos séculos está repleta de relatos de visões e interações com anjos. Essas visões são descritas tanto em textos sagrados quanto em narrativas pessoais de santos e místicos. Nos tempos modernos, relatos de visões angélicas não se limitam apenas aos religiosos devotos, mas também surgem entre pessoas de diferentes crenças, incluindo ateus e agnósticos. A popularidade dessas experiências pode estar ligada ao aumento da disseminação de informações pela internet, que permite a troca rápida de relatos pessoais e o acesso a uma vasta gama de conteúdo, inclusive de temas espirituais. Além disso, a crescente aceitação e interesse pelo esoterismo, espiritismo e outras formas de espiritualidade alternativa também contribuem para a percepção de que tais visões estão se tornando mais comuns.
Percebe-se que a crença em anjos e seres celestiais parece estar ganhando terreno. Porém não apenas devido à tradicional influência do cristianismo, mas também através da expansão de diversas formas de espiritualidade, as quais abraçam a ideia de seres intermediários entre o humano e o divino. A internet tem desempenhado um papel significativo na amplificação dessas crenças. Assim, mais pessoas compartilhem suas experiências e se conectem com comunidades afins. É um fenômeno curioso, pois mostra que, no final das contas, o ser humano ainda necessita de amparo que vai além do físico: a conexão com Deus.
No vídeo abaixo, cito algumas experiências narradas por pessoas, sobre avistamento de anjos.
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